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1. O que são as Olimpíadas Nacionais de Filosofia?
As Olimpíadas Nacionais de Filosofia são uma competição nacional de Filosofia, iniciada em 2011 pela PROSOFOS – Associação para a Promoção da Filosofia e que consiste em várias provas que, além de permitirem o desenvolvimento das competências filosóficas dos participantes, permite selecionar os representantes de Portugal nas International Philosophy Olympiads (IPO).
 
2. Quem pode participar?
Podem participar alunos portugueses do ensino secundário até 20 anos, de qualquer área, e os seus professores.
 
3. Em que consiste as Olimpíadas Nacionais de Filosofia?
As Olimpíadas Nacionais de Filosofia são constituídas por duas provas obrigatórias e uma opcional.
A primeira prova ocorre na fase de seleção e é feita nas escolas dos alunos, sempre que o número de inscrições o exige (até hoje nunca ocorreu…), e o seu modelo é definido em função do número de participantes envolvidos.
A segunda prova é feita no 1º dia da fase nacional, que ocorre anualmente numa escola do país (designada escola anfitriã) durante dois dias e é presencial.
A última prova, a prova em língua estrangeira, é apenas para os alunos que desejem participar nas Olimpíadas Internacionais de Filosofia.
 
4. Como é a prova da fase nacional?
Realizada no primeiro dia da fase nacional das Olimpíadas Nacionais de Filosofia, a prova em língua portuguesa consiste na escrita de um ensaio, de um entre quatro tópicos dados, durante três horas.
 
5. E o que é a prova em língua estrangeira?
A prova em língua estrangeira é apenas realizada por alunos que queiram, no segundo dia da fase nacional, e consiste na escrita de um breve ensaio, durante uma hora, de um entre quatro tópicos dados, numa língua estrangeira escolhida pelo aluno (de entre as quatro autorizadas pela FISP – alemão, espanhol, francês ou inglês).
Só realizam esta prova os alunos com melhores classificações na prova em língua portuguesa.
 
6. A prova em língua estrangeira é obrigatória?
Não. Só a realizam os alunos que desejem.
 
7. Mas se os meus alunos não realizarem a prova em língua estrangeira, não ficam prejudicados nos prémios?
Não. As Olimpíadas Nacionais de Filosofia têm dois objetivos específicos – organizar a competição nacional e escolher os representantes de Portugal nas International Philosophy Olympiads (IPO).
Assim, os alunos que não participem na prova em língua estrangeira apenas ficam impedidos, nesse ano, de serem escolhidos como representantes nas IPO , mas podem na mesma ganhar a medalha de ouro na competição nacional.
 
8. Quem define os tópicos das provas?
Os tópicos das provas são definidos por uma comissão especializada, que integra membros de reconhecido mérito académico, e que se obrigam ao sigilo dos temas.
 
9. Mas os participantes são tão diversos – 10º ao 12º ano, de várias áreas... E se os meus alunos não conseguirem responder a nenhum um dos tópicos?
Dificilmente isto acontece. Ainda que a Comissão Organizadora não saiba os tópicos escolhidos, existem uma série de regras que a comissão especializada tem de cumprir – nomeadamente tem de haver tópicos das Aprendizagens Essenciais de Filosofia do 10º e do 11º, as questões têm de ser claras e objetivas na sua formulação e adequadas ao tempo da prova.
 
10. E quem avalia os ensaios?
Tanto na fase de seleção (se ocorrer), como na fase nacional é competência do Júri Nacional de Avaliação a avaliação das provas.
 
11. E quem integra o Júri Nacional de Avaliação?
Integram o Júri Nacional de Avaliação todos os professores que tenham alunos a participar e o Presidente da Comissão Organizadora.
 
12. Então se eu participar com os meus alunos, integro o Júri Nacional de Avaliação?
Sim. Assim, não só está incumbido na preparação dos seus alunos, bem como é parte integrante desta competição e pode ver de perto um dos maiores exercícios da Filosofia e do direito de filosofar que há, atualmente, em Portugal.
 
13. E tenho de estar presente na fase nacional?
Sim. É obrigatório que os professores que integram o Júri Nacional de Avaliação estejam presentes nos dois dias da fase nacional, não se podendo ausentar sem fazer-se substituir ou sem a devida autorização da Comissão Organizadora, sob pena de a escola ser suspensa da competição.
 
14. Mas e se eu tiver mesmo de me ausentar?
Podem sempre ocorrer situações imprevisíveis e inadiáveis. Caso ocorram, a Comissão Organizadora poderá deliberar a dispensa temporária de um professor, mas tem de entender que estas situações são excecionais e são analisadas caso-a-caso.
Se já sabe que vai ter de ausentar-se (e.g. tem uma consulta) o melhor é pedir a um colega que vá com os seus alunos.
 
15. Como é feita a avaliação?
A avaliação da prova nacional é feita, num primeiro momento, por três professores pertencentes ao júri nacional de avaliação; num segundo momento (caso a pontuação esteja nas posições cimeiras, nos valores definidos no regulamento das ONF), por dois professores pertencentes ao júri nacional de avaliação, que não tenham ainda avaliado aquele ensaio e num terceiro momento (caso a pontuação até aí esteja nos 10 melhores lugares), pela Comissão Científica.
A avaliação é feita de 1 a 10, em intervalos de meia unidade.
 
16. E da prova em língua estrangeira?
A avaliação da prova em língua estrangeira é feita por dois professores da língua em questão, que avaliam a proficiência linguística entre bom (3) a insuficiente (1), e é revista pela Comissão Organizadora para avaliar a adequação filosófica ao tema de escrita.
 
17. Como são escolhidos os prémios?
Os prémios são escolhidos pela Comissão Organizadora, em função das pontuações das diversas fases (inclui medalhas de ouro, prata e bronze e menções honrosas).
A escolha dos alunos como representantes de Portugal nas IPO, também é feita pela Comissão Organizadora, em função da proficiência linguística apresentada na prova em proficiência linguística apresentada na prova em língua estrangeira e da soma das avaliações do ensaio em língua portuguesa.
 
18. Quantos alunos posso inscrever?
Pode inscrever até dois alunos por escola para a fase nacional das ONF.
 
19. E quantos professores por escola?
Cada escola deve nomear um professor do grupo de Filosofia para acompanhar os seus alunos.
 
20. Há alguma regra para selecionar os alunos?
Não, as escolas são autónomas no processo de seleção – há escolas que realizam provas de seleção, há outras que convidam os seus alunos pelo mérito académico ou pessoal, e pode mesmo ocorrer que a escola  inscrevam os seus alunos a pedido destes últimos.
 
21. Quem inscreve os alunos?
Os alunos são inscritos em representação da escola que frequentam, sendo que o formulário pode ser preenchido por um elemento da Direção ou por qualquer professor do grupo de Filosofia.
 
22. Como se processa a inscrição?
A inscrição é feita online mediante o preenchimento de um formulário. De seguida, após alguns dias, receberá uma cópia dos dados que inseriu, que deverá reenviar após assinatura para o e-mail da Comissão Organizadora (comissao.onf@gmail.com).
 
23. E depois?
Receberá um e-mail a confirmar a inscrição.

 
24. Onde é a fase nacional?
Todos os anos é numa escola, em respeito pelo princípio da descentralização.
 
25. Como é o programa das ONF?
O programa das Olimpíadas Nacionais de Filosofia é diferente todos os anos, e é informado aos participantes com antecedência mínima de um mês relativamente à realização da fase nacional.
 
26. Tenho de pagar alguma coisa?
Pela inscrição/participação não. Mas as escolas são diretamente responsáveis pelos custos em que incorrem para participarem nas ONF.
 
27. E a PROSOFOS/Comissão Organizadora comparticipa as despesas?
Normalmente, em função do número de inscrições, a PROSOFOS/Comissão Organizadora oferece a viagem de ida e volta num autocarro alugado de propósito para a competição (um do Porto e um de Lisboa, sendo que outros trajetos poderão ser considerados), as refeições contempladas no programa (dois almoços, um jantar e alguns coffee-breaks na escola) e o alojamento entre sexta e sábado (nos modelos oferecidos).
 
28. E o seguro?
O seguro e as autorizações necessárias à participação são da responsabilidade das escolas.
 
29. E para a competição internacional?
A PROSOFOS assegura as viagens dos alunos e a Comissão Organizadora da competição internacional assegura normalmente as restantes despesas. A escola apenas tem de certificar-se de que, quando inscreve os alunos na prova em língua estrangeira, estes terão as autorizações necessárias caso sejam escolhidos como os representantes de Portugal nas IPO.
 
30. Posso ir com os meus alunos à competição internacional?
Não. A Comitiva Nacional que acompanha os alunos é escolhida pela PROSOFOS e é formada por, pelo menos, dois professores de Filosofia que conheçam o modelo e escolhidos antes da fase nacional.
Ainda que nada impeça que outros elementos viajem até ao local da competição, as atividades da competição internacional são interditas a elementos externos e, portanto, além de ter quase nenhum contacto com os seus alunos, também não poderia participar no programa previsto para os professores.
 
31. Ainda tenho dúvidas…
Algumas informações podem ser consultadas no nosso website ou no nosso Facebook.
Pode também encontrar mais informações no Regulamento das ONF e IPO

Em alternativa, pode sempre enviar um e-mail à Comissão Organizadora (comissao.onf@gmail.com). Teremos todos o gosto em responder-lhe o mais atempadamente que seja possível.

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